As vezes me pego tentando lembrar do que já vivi, do que já sonhei.. Tentando achar recordações dos tempos de criança nos quais tanto brinquei. São nessas horas que percebo o quanto o tempo voa, o quanto nos é roubado sem aviso prévio... É, como o grande Cazuza falava 'o tempo não para', não para mesmo não. Pelo contrário, corre!, foge de nós como quem perdeu a hora do trem, passa com uma velocidade absurda enquanto tentamos o segurar com toda nossa força, não percebendo que estamos perdendo mais tempo ainda nessa luta já terminada. Nós não podemos vencê-lo, e digo mais, tentando lutar contra ele é que perdemos ainda mais..
O certo é viver como se fosse seu último segundo, seu último suspiro. Abraçar o último abraço, beijar o último beijo, dançar como se fosse a última música... Viver como a última vida.
O tempo passa rápido, mas é só esse tempo que temos.
Câmbio, desligo.