quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A distância é como o vento. Apaga as velas e atiça as grande fogueiras.

Machado de Assis 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

é assim mesmo..

Talvez o tempo pare quando minha respiração cessar, quando meu coração quiser deixar de bater, quando meus olhos cansarem de ver.

Talvez aquele instante dure infinitamente mais que uma vida, que a dor de uma ferida, que sentir um bel prazer.

Quem sabe não é nessa hora, em que a alma pensa em ir embora, deixar o corpo pra trás e ser feliz. Deve ser nesse momento, cobertos de arrependimentos, que vemos o quanto deixamos passar, os abraços que ficaram contidos, os beijos guardados, os sorrisos que deixamos de dar. 

O triste é que depois da partida, não se pode voltar atrás, não se pode tentar de novo, e abraçar nunca mais. O interessante é que disso todos sabemos, mas pouco fazemos e continuamos assim, deixando pra se arrepender lá na frente, quando o tempo já levou a gente e não dá pra se redimir.

Câmbio, desligo.