quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estão roubando meus pensamentos..

As vezes parece que existem criaturinhas pequenas que invadem a mente e assaltam os pensamentos, do nada não tem nada mais. Mas mesmo assim continuo a ver mais e mais. Acho que esses ladrões de pensamentos tem gostado dos meus sonhos e ansêios, tem os tomado de assalto de um jeito tão corriqueiro. Pra quem é que vou reclamar? Tem algum tipo de policia pra esses casos de roubo? Ando com medo, agora. Não que meus pensamentos sejam de grande valor, mas eu meio que me sinto nú sem eles, entende? Meio que sem roupa, sem dente. Não consigo mastigar os fatos direito sem meus pensamentos de sempre. Fica dificil digerir quando tudo vem inteiro, sem um leve teor de pensamento meu. Acho que o único jeito é escreve-lôs antes que os assaltantes cheguem. Quem sabe depois, quando encontrar um lugar seguro, eu posso coloca-los novamente na mente.

Câmbio, desligo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Parabéns, Betinho!



Que os anos não sejam esquecidos, que as lembranças não sejam perdidas, pois tudo aquilo que se foi vivido continua a iluminar nossas vidas. Que seu caminho esteja repleto de sorte, como aquela que nos fez amigos. Que seu coração permaneça firme e forte para continuar a bater por vários tantos anos. Que lá na frente, talvez bem antes, façamos mais próximos nossos caminhos, nossos dias volte a ser compartilhados e os tantos sorrisos novamente divididos.

Muita felicidade, saúde e paz. E sorte, você sempre a teve como companheira, não é? 
E não esqueça, meu irmão, estou aqui pra quando você precisar.

Feliz aniversário.

Câmbio, desligo.

Vejo

Vejo a noite vindo de um veleiro, vejo a noite sobre um vilarejo. Vejo o vento, pura ventânia. Vejo vindo vento de alegria. Vejo quem não queria ver. Vejo gente sem reconhecer. Vejo verbos soltos sem versos onde se prender. Vejo de lampejo o vilarejo, esse que tanto almejo. Vejo multidões de verões, vejo verões em meio a tantas multidões. Versejo vilarejos e palavras de um veleiro. Vejo devâneio, ansêio em desespero. Deixo minha alma solúvel em pó, deixo minhas mãos sozinhas, a sós.

Vejo a noite vindo de um vilajeiro, vejo a noite indo em um veleiro.

Vejo pó. Sem nada mais.
Vejo a noite só.. e tão fugaz. 

Câmbio, desligo.