quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Paciência

Temos casas cada vez maiores, mas familias menores. A cada dia temos mais medicina, mas a todo instante que se passa, menos saúde. Multiplicamos cada vez mais nossas posses, mas reduzimos mais ainda nosso valores. Amamos raramente e odiamos com muito mais frequência. A cada segundo aprendemos o melhor jeito de ganhar a vida, mas nunca aprendemos a viver esta vida da melhor forma, a desfrutar da melhor maneira. Adicionamos anos e mais anos a extensão de nossas vidas, mas nunca adicionamos vida aos poucos anos que nos restam. Fizemos e sempre queremos fazer coisas maiores, mas nunca coisas melhores. Tempos esses em que a paz mundial é almejada de uma forma absurda, não nos deixando ver que a maior batalha é dentro do nosso próprio lar. Temos em que o lazer é cada mais maior e a felicidade menor. Onde demonstrar um sentimento se resumiu a duas palavras: te amo. Onde as grandes coisas demoram segundos pra terminar, enquanto as pequenas esperam eternidades pra acontecer. Tempos em que em que não me conheço, nem você à você.

Tempo que há muito na vitrine, mas cada vez menos no estoque.

Paciência.

Marcus Victor Cavalcante

Texto do meu irmãozinho Marquinhos! Gostaram? Aguardem os próximos!

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=6471903482623685906

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Téo e seus vários dinheiros.. e o Estatuto da Igualdade Racial

(Ok, me desculpem, mas vou falar de politica sim)

Estou abismado com essa campanha do Téo. Na verdade, a campanha pra chegar no Palácio Floriano Peixoto tá uma negação. É ataque de lá, ataque de cá e proposta quase nada. Os lugares estão trocados, propostas nessa eleição são só flashes, de leve, os ataques é que são constantes.. Isso vai render um bom número de processo pra ambos os lados. Mas, voltando, de onde vem tanto dinheiro?  O Tal Téo tá brincado. É dinheiro demais. E de onde vem? Eu sei de onde vem, preciso mesmo falar pra vocês?

Outra coisa, agora a nivel nacional, viram aquele Estatudo da Igualdade Racial do programa da Dilma? P***. A raça é uma só! Raça humana e pronto. Se for dividir os seres humanas por raças, já não é discriminação? Em raças se distingue os cachorros. Pastor alemão, Poodle, etc. Humanos não! Somos de uma raça só. Bom, continuo votando em Dilma, mas achei uma bela de uma mancada esse Estatuto.

De leve, não quero espantar vocês daqui não. Mas tinha que falar algo.

Obs.: nem todo preto é pobre, nem todo pobre é preto. fica a dica, ok? e somos pretos mesmo! não negros! preto! a cor num é essa? não faço questão que me chamem de negro, os outros num são brancos, amarelos, vermelhos? porque eu tenho que ser diferente? sou preto. bye.

Eu não sou bonzinho.

Quer saber de uma coisa? Eu não sou bonzinho. Nunca disse que sou. Sinto raiva e as vezes o sangue me sobe pro olho. Eu tenho compaixão, mas a controlo bem e quando quero ser mal, não é ela quem consegue me impedir. Não acho que os fracos devam vencer, o mundo é dos mais fortes mesmo. Não dos mais fortes em musculos, ou coisa e tal, mas os mais fortes em mente. Os melhores. E eu sou um desses, ou serei. Humildade? Claro, mas uma dosezinha de arrogância faz bem pra qualquer um, mas cuidado pra não virar viciado. Sabe, eu não sou bom mesmo, nem um pouco. Talvez eu seja terrivel. Maldoso. Mas eu busco ser justo, mesmo que vingativo. Será que 'mesmo' é mesmo a palavra correta? Quem sabe ser justo e vingativo não seja normal. Não sei. Só sei que eu não sou bom. 

Talvez eu seja, mas prefira achar que não só pra tentar me achar mais forte, mesmo lá no final sabendo que sou fraco e covarde.
Ou é tudo mentira, só estava confundir vocês.

E agora?
Câmbio, desligo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Só cai quem tá no alto.

Uau, meu corpo não pesa mais. Não muito, (ok, ele nunca pesou muito) quase nada. É como se algo me puxasse pra cima, mas de um jeito bom. É parecido com boiar, sabe? Só que é mais livre ainda. Você desce, sobe, vai de um lado ao outro sem se esforçar. Gira, dá cambalhota, vai lá em cima só pra cair numa espécie de queda livre onde você livra sua vida no último instante só pra sentir o coração acelerar. É um tipo de nirvana, sei lá, uma sensação de topo de tudo. É o ápice da liberdade. Do descomprometimento. Extinção dos obstáculos. Você vai por ai, pra onde quiser, o mais alto que conseguir. E lá estava eu, sentindo tudo isso. 

Estava voando sem destino algum, só pelo prazer de voar. Mas tudo começou a escurecer, não sei explicar, ficando cinza e turvo. Eu estava perdendo altitude. Droga, eu estava caindo! Tentei lembrar como é que fazia pra continuar no ar, não teve jeito. Splash!, acordei.
Odeio acordar desses sonhos. É como se caisse de um lugar bem legal direto no meu corpo sobre minha cama, arh. Desânimo. Mas é bom lembrar uma coisinha, né? Só quem pode cair é quem tá no alto.

Câmbio, desligo.

We go find you! (8)



Ai em cima tá o origi, em baixo o remix! Muito foda.



Muito muito muito bom.