Ele estava lá. Sentado sozinho num banco de pedra. Frio. Ele sentia frio. E um vazio, um certo vazio que teimava em não se preencher. Talvez fosse só a camisa, que por ele esta inclinado pra frente, não tocava seu peito. Talvez fosse a adrenalina no corpo, ou a razão na mão. Ele já não sabia ao certo. O idiota continuo sentado por vários minutos, parecendo que tinha matado alguém com aquele rosto de dor. Pura besteira. Ele foi tão idiota que não percebia que não tinha nada a fazer. Pura ingenuidade daquele pobre garoto egoísta. Era culpa da sua vontade de ajudar, de querer proporcionar o melhor, que ele destruía o que foi bom. Coitado, e enquanto tentava consertar esmigalhava. Gerava dúvida. As dava asas, mesmo sem saber. Pobre animal sentimental.
- Garoto bobo, você não pode ajudar tão de perto pois o problema é você, idiota.
Ele acreditou e levantou. Saiu, mas dessa vez não cantarolou.
Se foi, calou. Pensou, mas não falou. Decidiu sumir, não se achou.
Câmbio, desligo.
Êita que baita conflito! Sem conflito não existe história,me senti assim enúmeras vezes,porém descobri que existia um imenso prazer em mim quando podia ser útil e ajudar,então quando amadureci aprendi a dizer não e isso me deu liberdade para ajudar quem realmente queria minha ajuda,aprendi a saber aonde sou chamada e se aquela pessoa quer ser ajudada de verdade. Existe um grande crescimento em ser idiota,pois as pessoas que nos fazem sentir assim,são as que nos ensinam olhar para nós e a dizer sim pra gente em primeiro lugar.Nos ensinam que a vida é feita de escolhas.Então,escolha primeiro o que te acrescenta. Montão de bjs e abraços
ResponderExcluirElaine Barnes