Vejo a noite vindo de um veleiro, vejo a noite sobre um vilarejo. Vejo o vento, pura ventânia. Vejo vindo vento de alegria. Vejo quem não queria ver. Vejo gente sem reconhecer. Vejo verbos soltos sem versos onde se prender. Vejo de lampejo o vilarejo, esse que tanto almejo. Vejo multidões de verões, vejo verões em meio a tantas multidões. Versejo vilarejos e palavras de um veleiro. Vejo devâneio, ansêio em desespero. Deixo minha alma solúvel em pó, deixo minhas mãos sozinhas, a sós.
Vejo a noite vindo de um vilajeiro, vejo a noite indo em um veleiro.
Vejo pó. Sem nada mais.
Vejo a noite só.. e tão fugaz.
Câmbio, desligo.
acho que todos vemos coisas demais.
ResponderExcluirlindo o texto!
beeijo, neto! passarei mais aqui!
=**