domingo, 17 de outubro de 2010

Só cai quem tá no alto.

Uau, meu corpo não pesa mais. Não muito, (ok, ele nunca pesou muito) quase nada. É como se algo me puxasse pra cima, mas de um jeito bom. É parecido com boiar, sabe? Só que é mais livre ainda. Você desce, sobe, vai de um lado ao outro sem se esforçar. Gira, dá cambalhota, vai lá em cima só pra cair numa espécie de queda livre onde você livra sua vida no último instante só pra sentir o coração acelerar. É um tipo de nirvana, sei lá, uma sensação de topo de tudo. É o ápice da liberdade. Do descomprometimento. Extinção dos obstáculos. Você vai por ai, pra onde quiser, o mais alto que conseguir. E lá estava eu, sentindo tudo isso. 

Estava voando sem destino algum, só pelo prazer de voar. Mas tudo começou a escurecer, não sei explicar, ficando cinza e turvo. Eu estava perdendo altitude. Droga, eu estava caindo! Tentei lembrar como é que fazia pra continuar no ar, não teve jeito. Splash!, acordei.
Odeio acordar desses sonhos. É como se caisse de um lugar bem legal direto no meu corpo sobre minha cama, arh. Desânimo. Mas é bom lembrar uma coisinha, né? Só quem pode cair é quem tá no alto.

Câmbio, desligo.

2 comentários:

  1. "Penso, logo existo." (R. Descartes).
    Só que, acredito eu, que a existencia e o " viver" não são sinônimos, embora os pareçam.
    Estar no alto significa muito além do que parece né_? Porque, estar lá significa que como ser humano você não somente " existe" você vive, tenta, inventa, experimenta...

    Ps: Entendeu? As vezes, quase sempre, nem eu me entendo. (kkk).

    BeijO.

    Leila Marinho.

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  2. Neto vey, vc ta ficando bom, de parabens meu primo continue assim!!!!!

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