sábado, 11 de junho de 2011

É que as vezes parece que o mundo desaba mesmo, que o chão se rompe e o céu vem abaixo. Parece que o rio, aquele em que você tanto nadou, secou, que as ondas sumiram do mar, que o vento deixou de soprar. São nesses momentos, quando a tempestade está no seu auge, que você percebe o quão forte você é. Talvez seja necessario um anjo, que sem saber de nada pousa ao seu lado, com suas asas grandes, mas um pouco desnorteado. Um anjo desavisado, que não tem idéia do perigo no qual está se metendo, talvez por isso, não corra perigo. É, um certo anjo me falou que sou forte e que não desmorronarei. Resolvi acreditar, mas para isso vou me retirar um pouco. Pois tenho que me esforçar pro anjo continuar certo.

A ferida agora tá aberta. O pior é que ela não é proveniente de um lobo peludo, ou mesmo dos mortos-vivos. Ela veio de dentro de mim. São essas que são dificeis de se curar. Ah, que saudade daquele corte no rosto e daquela costela quebrada em batalha, parecem doces agora.

/vou dividir com vocês, que nem sei se existem, textos que fiz há algum tempo.

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